O ministro de Finanças japonês, Yoshihiko Noda, foi eleito nesta segunda-feira (29) presidente do Partido Democrático do Japão (PDJ), o que o transformará no novo primeiro-ministro do país. Noda, que bateu no segundo turno de votação o titular do ministério da Economia, Comércio e Indústria, Banri Kaieda, substituirá a Naoto Kan, que na sexta-feira (26) anunciou sua renúncia por causa das críticas à sua gestão diante da crise atômica após o terremoto seguido de tsunami de 11 de março. O ministro das Finanças, de 54 anos, obteve o apoio de 215 dos quase 400 legisladores do PDJ, enquanto Kaieda, que saiu inicialmente como favorito, alcançou 177 votos. Ambos tinham superado em uma primeira rodada os outros três candidatos: o ex-ministro de Exteriores, Seiji Maehara; o titular de Agricultura, Michihiko Kano; e o ex-ministro dos Transportes, Sumio Mabuchi. Após a votação, Noda, um ferrenho defensor da disciplina fiscal, admitiu que depois do desastre do dia 11 de março a carga que a política japonesa deve enfrentar é cada vez maior, mas insistiu em trabalhar para resolver a crise.
Yoshihiko Noda, futuro premiê do Japão (Foto: Koji Sasahara / AP Photo) |
Neste sentido, apelou pela unidade de seu partido, cada vez mais fragmentado, e a deixar de lado as disputas internas para que os cidadãos não se arrependam de ter dado a vitória ao PDJ nas históricas eleições de há dois anos. Aquele pleito acabou com mais de meio século de poder do Partido Liberal-Democrata (PLD), hoje na oposição e crítico feroz das políticas do PDJ. Noda enumerou os sérios problemas que a terceira maior economia do mundo enfrenta atualmente, entre eles a crise nuclear de Fukushima Daiichi, o desafio da reconstrução após o terremoto de março, a persistente deflação e o contínuo fortalecimento do iene, que prejudica os exportadores, motor econômico do país. Está previsto que o ministro das Finanças assuma seu cargo nesta terça-feira (30), quando Naoto Kan dissolverá o atual gabinete.
Da Redação O Arauto Mamabguapense
clenilsonpinto@yahoo.com.br
‘Irene’ deixa 200 mil famílias sem energia elétrica no Canadá
Governo do Québec advertiu a população a não menosprezar a tormenta.Irene leva muita chuva à região e ventos de 65 km/h.
Cerca de 200 mil famílias da província canadense do Québec ficaram sem eletricidade na noite de domingo (28) em consequência da chegada da tempestade tropical “Irene”.
A maioria das famílias afetadas estão ao sul da cidade de Montreal, a principal cidade do Québec, segundo informou a companhia de energia elétrica Hydro-Québec. Irene, que provocou danos e ao menos 18 mortes nos Estados Unidos, perdeu sua categoria de furacão neste domingo. Mesmo assim, o governo do Québec advertiu a população para não menosprezar a tempestade que tem ventos de até 65 km/h em Montreal e intensas chuvas na região. O Centro de Furacões do Canadá advertiu que está previsto que Irene deixe 100 milímetros de chuva na sua passagem pelo Québec, o que pode provocar inundações, e que o olho da tormenta a velocidade do vento chegará a 95 km/h. O ministro da Segurança Pública do Québec, Robert Dutil, disse que é importante o povo não menosprezar Irene. “Não é uma pequena tempestade, é uma tempestade enorme”, afirmou. O Instituto Meteorológico do Canadá prevê que Irene siga nas próximas horas rumo ao nordeste do país, seguindo a rota do Rio São Lourenço, e que seus efeitos sejam notados nas províncias de Nova Brunswick e Nova Escócia.
Da Redação O Arauto Mamanguapense
clenilsonpinto@yahoo.com.br
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