segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

REVISTA ÉPOCA ACUNHA MAIS UMA VEZ EM RICARDO MAS ESQUEÇE DE DIZER QUE ESCRITÓRIO QUE SERVE AO PMDB ADVOGA PARA DANIEL

As denúncias formuladas pelo empresário Daniel Cosme contra a prefeitura de João Pessoa e o governador Ricardo Coutinho tem obtido espaço na mídia e nos debates políticos.
 
O que a Revista Época não diz ou não trouxe ainda para o debate é que todo o processo de acusação de Daniel contra grupo do governador Ricardo leva a assinatura do escritório de advocacia que atua nas campanhas do PMDB.
 
Nem bem desmontou a estrutura jurídica que funcionou em 2010, o advogado Roosevelt Vita (foto abaixo), ex-secretário de José Maranhão e eterno consultor do grupo, assumiu o compromisso de dar vazão às acusações do empresário Daniel, que diz ser credor de R$ 2,3 milhões da prefeitura de João Pessoa pela venda de livros à Secretaria da Educação Municipal, contra o projeto do PSB.  
 
Ele e os demais integrantes do escritório que atuaram em favor da Coligação do PMDB representam legalmente Daniel desde fevereiro deste ano, conforme procuração exposta abaixo.
 
 
 
O empresário tem encontrado facilidades em divulgar e alimentar sua acusação via oposição. Esteve esta semana na Assembleia Legislativa. É considerado um mártir pelos oposicionistas, que, mirando a campanha de 2012, vêem nas acusações de Daniel um passaporte para o segundo turno.
 
Ele parece não ter vergonha de transparecer que gosta de ser tratado assim. Ao selar acordo com escritório de advocacia do PMDB, revela que numa guerra é sempre bom escolher o lado pra ficar.
 
O outro lado
 
 
Em contato direto com o blog do Luís Tôrres, o advogado Carlos Fábio Ismael, um dos integrantes dos escritório de Roosevelt Vita, confirma que a banca está advogando para o empresário Daniel Cosme Gonçalves.
 
Ele esclareceu, no entanto, que a ação é única e exclusivamente de cobrança, sem ter qualquer desdobramento às denúncias que vem sendo feitas pelo empresário contra o governador Ricardo Coutinho e seus aliados políticos.
 
“Nós não temos nada a ver com essas denúncias feitas pelo Daniel. Representamos o empresário apenas no processo cível de cobrança, em que esperamos da Justiça apenas a determinação de quem vai pagar pelo material vendido à prefeitura, já que entendemos que quem paga mal, paga duas vezes”, disse. Fábio Ismael.
 
 
Da redação com Blog do Luís Tôrres

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