Terminou
às 19 horas o depoimento do governador Marconi Perillo (PSDB) à
Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) mista que investiga as relações
criminosas de Carlos Cachoeira com agentes públicos e privados.
A
hora mais quente da CPI - que vinha mansa – foi quando o relator Odair
Cunha (PT-MG) perguntou ao governador de Goiás se ele abria mão de seu
sigilo bancário. A bancada tucana subiu nas tamancas e proporcionou o
momento de maior bate-boca na sessão.
Exaltados, os defensores
do governador afirmaram que Perillo não é investigado, mas apenas uma
testemunha, e criticaram a postura do relator. A partir daí, os
parlamentares, além de fazer perguntas aproveitaram para expressar
opiniões sobre o depoimento. Os do PSDB se revezaram ao microfone para
defender o governador.
O
senador paraibano Cássio Cunha Lima afirmou que Marconi Perillo, "deu
uma boa lição de democracia, respondendo tudo com muita clareza".
Ele disse que as pessoas ficaram frustradas por não terem conseguido comprovar as acusações do político goiano.
“Na
tentativa de politizar o espaço de investigação para atingir o
governador não foi alcançado. Espero que amanhã possamos ter um
comportamento padrão e trazer o que realmente interessa a sociedade
brasileira”, disse Cássio.
Marconi Perillo respondeu sobre a
venda de casa em condomínio, na qual o contraventor Carlinhos Cachoeira
foi preso. Ele afirmou que nunca se preocupou em saber a origem dos
recursos pagos pelo comprador, o ex-vereador Wladimir Garcez, apontado
pela Polícia Federal como operador do esquema de Cachoeira.
“Não adianta forçar a barra. Quem pediu para comprar a casa foi o Garcez”, disse Perillo.
A
reunião desta terça-feira (12) para ouvir o governador goiano foi mais
longa e concorrida até que a do próprio Carlos Cachoeira, que usou o
direito de ficar calado, em 23 de maio.
Nesta quarta-feira (13), às 10h15, será a vez de o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT) prestar depoimento.
Da Redação O Arauto Mamanguapense
Com informações do Portal Correio
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