Carlinhos Cachoeira só será ouvido na terça-feira da próxima semana, dia 15
A
semana será importante para os deputados e senadores que compõem a CPMI
(Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) que investiga as relações do
bicheiro Carlinhos Cachoeira com políticos. Nos próximos dias, eles
deverão se preparar para o momento mais aguardado do processo de
apuração: o depoimento do próprio Cachoeira, marcado para o dia 15.
Para não fazer feio quando o esperado dia chegar, os integrantes da CPI vão dedicar duas datas desta semana para interrogar delegados e procuradores envolvidos nas operações Vegas e Monte Carlo, ambas da Polícia Federal, que servirão de base para os trabalhos dos parlamentares.
Na terça-feira (8), será ouvida a primeira testemunha: o delegado da PF Raul Alexandre Marques Sousa, responsável pela operação Vegas.
Dois dias depois, na quinta (10), será a vez dos depoimentos do delegado Matheus Mella Rodrigues e dos procuradores da República Daniel de Rezende Salgado e Lea Batista de Oliveira, responsáveis pela investigação da operação Monte Carlo, que resultou na prisão de Cachoeira, no fim de fevereiro.
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No entanto, antes que isso aconteça, uma outra ação importante para a CPI começará já nesta segunda-feira (7), quando as informações do inquérito sobre o caso, encaminhadas pelo STF (Supremo Tribunal Federal) ao Congresso, poderão ser consultadas pelos membros da comissão.
Para isso, o Senado montou uma sala especial no subsolo de uma das alas de seu prédio. A partir de segunda, entre 9h e 20h, senadores e deputados poderão descer até o local para ter acesso às informações.
A sala foi preparada com rigorosos procedimentos de segurança. A intenção é evitar que informações do inquérito vazem. Para ter acesso à sala, os políticos terão de deixar seu celular do lado de fora junto com qualquer câmara fotográfica ou filmadora. Após a revista, terão de assinar um termo de responsabilidade sobre o sigilo das informações, que estarão em computadores. Só poderão entrar no local três pessoas por vez.
O acesso às investigações sobre Cachoeira é essencial para que a CPI se prepare para ouvir o contraventor, que poderá revelar detalhes de suas relações com parlamentares, empresários e representantes de órgãos públicos. O bicheiro, que está preso em Brasília, é apontado como líder de uma quadrilha que explorava jogos ilegais em Goiás e no Distrito Federal.
A semana
Na semana passada, a CPI se reuniu para definir o cronograma de suas atividades. Foi na sessão de quarta-feira (2) que a comissão marcou os primeiros depoimentos.
Outro envolvido que deve ser ouvido é o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO), cujo depoimento está marcado para o fim do mês.
O parlamentar, que deixou o DEM após a divulgação de escutas telefônicas que o ligam a Cachoeira, pode também sofrer um processo disciplinar no Conselho de Ética do Senado.
Para não fazer feio quando o esperado dia chegar, os integrantes da CPI vão dedicar duas datas desta semana para interrogar delegados e procuradores envolvidos nas operações Vegas e Monte Carlo, ambas da Polícia Federal, que servirão de base para os trabalhos dos parlamentares.
Na terça-feira (8), será ouvida a primeira testemunha: o delegado da PF Raul Alexandre Marques Sousa, responsável pela operação Vegas.
Dois dias depois, na quinta (10), será a vez dos depoimentos do delegado Matheus Mella Rodrigues e dos procuradores da República Daniel de Rezende Salgado e Lea Batista de Oliveira, responsáveis pela investigação da operação Monte Carlo, que resultou na prisão de Cachoeira, no fim de fevereiro.
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No entanto, antes que isso aconteça, uma outra ação importante para a CPI começará já nesta segunda-feira (7), quando as informações do inquérito sobre o caso, encaminhadas pelo STF (Supremo Tribunal Federal) ao Congresso, poderão ser consultadas pelos membros da comissão.
Para isso, o Senado montou uma sala especial no subsolo de uma das alas de seu prédio. A partir de segunda, entre 9h e 20h, senadores e deputados poderão descer até o local para ter acesso às informações.
A sala foi preparada com rigorosos procedimentos de segurança. A intenção é evitar que informações do inquérito vazem. Para ter acesso à sala, os políticos terão de deixar seu celular do lado de fora junto com qualquer câmara fotográfica ou filmadora. Após a revista, terão de assinar um termo de responsabilidade sobre o sigilo das informações, que estarão em computadores. Só poderão entrar no local três pessoas por vez.
O acesso às investigações sobre Cachoeira é essencial para que a CPI se prepare para ouvir o contraventor, que poderá revelar detalhes de suas relações com parlamentares, empresários e representantes de órgãos públicos. O bicheiro, que está preso em Brasília, é apontado como líder de uma quadrilha que explorava jogos ilegais em Goiás e no Distrito Federal.
A semana
Na semana passada, a CPI se reuniu para definir o cronograma de suas atividades. Foi na sessão de quarta-feira (2) que a comissão marcou os primeiros depoimentos.
Outro envolvido que deve ser ouvido é o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO), cujo depoimento está marcado para o fim do mês.
O parlamentar, que deixou o DEM após a divulgação de escutas telefônicas que o ligam a Cachoeira, pode também sofrer um processo disciplinar no Conselho de Ética do Senado.
Confira também
Outro peso-pesado cada vez mais citado nos desdobramentos do caso é o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral. O peemedebista entrou na mira da CPI por causa de suas ligações com Fernando Cavendish, dono da Delta Construções, empresa que também faria parte do grupo de Cachoeira.
Cabral, porém, nega qualquer envolvimento com irregularidades. A Delta tem contratos no Rio de Janeiro que somam R$ 1,49 bilhão. Na última quarta (2), PSOL e PSDB decidiram propor a convocação do governador para que ele explique suas relações com Cavendish.
No mesmo dia, a CPI furou a blindagem montada pelo PT para proteger o governo e decidiu investigar as ligações da Delta com Cachoeira em todo o Brasil, e não somente na região Centro-Oeste, como havia sido proposto anteriormente. Em Santa Catarina, por exemplo, Cachoeira negociava a obra de uma rodoviária com um integrante do primeiro escalão da equipe do governador Raimundo Colombo (PSD, ex-DEM).
O temor dos aliados com os respingos das investigações no Planalto se deve ao fato de que a Delta, uma das maiores construtoras do País, é a campeã no repasse de recursos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), do governo federal.
Da Redação O Arauto Mamanguapense
Com informações do R7.com
clenilsonpinto@yahoo.com.br
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