A Agência Federal de Alimentos e Medicamentos (FDA) dos Estados
Unidos anunciou nesta segunda-feira a aprovação do Truvada, do
laboratório Gilead Sciences, como primeira pílula para ajudar a prevenir
o HIV em alguns grupos de risco.
"O Truvada é para utilizar na
profilaxia prévia à exposição em combinação com práticas de sexo seguro
para prevenir as infecções do HIV adquiridas por via sexual em adultos
de alto risco. O Truvada é o primeiro remédio aprovado com esta
indicação", afirmou a FDA.
O Truvada é encontrado no mercado americano desde 2004 como tratamento para pessoas infectados com HIV, indicado em combinação com outros remédios antirretrovirais.
O Truvada é encontrado no mercado americano desde 2004 como tratamento para pessoas infectados com HIV, indicado em combinação com outros remédios antirretrovirais.
Em
maio, um painel assessor da FDA pediu para aprovar o Truvada como
prevenção para pessoas não infectadas, depois que testes clínicos
mostraram que este medicamento pode reduzir o risco de HIV em homens
homossexuais de 44 a 73%.
A pílula é considerada por muitos
especialistas uma nova e potente ferramenta contra o vírus da Aids, mas
alguns provedores de serviço de saúde temem que incentive comportamentos
sexuais de risco.
Um estudo sobre o Truvada publicado em 2010, no New England Journal of Medicine, incluiu 2.499 homens que tinham relações sexuais com outros homens, mas que não estavam infectados com o vírus que causa a Aids.
Os participantes foram selecionados aleatoriamente para tomar uma dose diária de Truvada - uma combinação de 200 miligramas de emtricitabina e 300 mg de tenofovir disoproxil fumarato - ou um placebo.
Quem tomou o medicamento regularmente teve quase 73% a menos de infecções.
Segundo os especialistas, os resultados são a primeira demonstração de que um remédio já aprovado por via oral pode diminuir a probabilidade de infecções de HIV.
Um estudo sobre o Truvada publicado em 2010, no New England Journal of Medicine, incluiu 2.499 homens que tinham relações sexuais com outros homens, mas que não estavam infectados com o vírus que causa a Aids.
Os participantes foram selecionados aleatoriamente para tomar uma dose diária de Truvada - uma combinação de 200 miligramas de emtricitabina e 300 mg de tenofovir disoproxil fumarato - ou um placebo.
Quem tomou o medicamento regularmente teve quase 73% a menos de infecções.
Segundo os especialistas, os resultados são a primeira demonstração de que um remédio já aprovado por via oral pode diminuir a probabilidade de infecções de HIV.
Da Redação O Arauto Mamanguapense
Com Portal Correio
clenilsonpinto@yahoo.com.br
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