Morreu no domingo (5), às 18h, por falência múltipla de órgãos, o
cacique potiguara Geusivam Silva de Lima. No dia 31 de julho, ele foi
baleado por dois motoqueiros na Aldeia Vergonha, no município de
Marcação, no litoral norte paraibano. Geusivam tinha 30 anos e deixou
três filhos e esposa.
As lideranças indígenas alegam que os disparos foram um atentado contra o cacique. Já a Polícia Federal (PF) abriu inquérito para apurar o caso. “Confiamos que a polícia venha a desvendar o crime”, disse à Agência Brasil o cacique Capitão Potiguara ao assinalar que os indígenas “estão com medo”, “não têm como dormir direito” e “pedem que o ministro da Justiça [José Eduardo Cardozo] olhe com carinho a situação da região.”
Geusivam Silva de Lima liderava a luta pelo reconhecimento dos direitos à Terra Indígena Potiguara, e já havia recebido várias ameaças de morte, tendo inclusive registrado queixas na Superintendência da Polícia Federal e na Delegacia de Polícia de Rio Tinto. Um inquérito policial foi instaurado na quarta-feira (1º) para apurar se o crime teve motivações pessoais ou se o objetivo era atingir a comunidade indígena por meio do cacique.
Com informações do Portal Correio
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