Morreu
na noite deste domingo (11), de embolia pulmonar, o ator e diretor
Marcos Paulo. Ele estava em casa, no Rio, e tinha 61 anos de idade.
Segundo a Central Globo de Comunicação, o velório e a cerimônia de cremação vão acontecer nesta segunda-feira (12) no Memorial do Carmo, no Rio, a partir das 11h.
Em uma carreira de mais de quatro décadas, iniciada ainda na adolescência, Marcos Paulo destacou-se primeiro como galã de novelas. No final dos anos 1970, ele passou a se dedicar também à direção, tendo assinado trabalhos marcantes como "Dancin' days" e "Roque Santeiro". Recentemente, estreou como cineasta, em "Assalto ao Banco Central".
Em agosto do ano passado, o ator e diretor passou por cirurgia para remover um tumor no esôfago. Ele havia sido diagnosticado com câncer em maio de 2011. Segundo comunicado da Central Globo de Comunicação divulgado na época, Marcos Paulo havia descoberto o tumor precocemente em exames de rotina e tinha dado início ao tratamento em seguida.
Na última sexta-feira (9), Marcos Paulo compareceu ao 9º Amazonas Film Festival, em Manaus (veja fotos). Ele retornou ao Rio na manhã deste domingo.
Segundo a Central Globo de Comunicação, o velório e a cerimônia de cremação vão acontecer nesta segunda-feira (12) no Memorial do Carmo, no Rio, a partir das 11h.
Em uma carreira de mais de quatro décadas, iniciada ainda na adolescência, Marcos Paulo destacou-se primeiro como galã de novelas. No final dos anos 1970, ele passou a se dedicar também à direção, tendo assinado trabalhos marcantes como "Dancin' days" e "Roque Santeiro". Recentemente, estreou como cineasta, em "Assalto ao Banco Central".
Em agosto do ano passado, o ator e diretor passou por cirurgia para remover um tumor no esôfago. Ele havia sido diagnosticado com câncer em maio de 2011. Segundo comunicado da Central Globo de Comunicação divulgado na época, Marcos Paulo havia descoberto o tumor precocemente em exames de rotina e tinha dado início ao tratamento em seguida.
Na última sexta-feira (9), Marcos Paulo compareceu ao 9º Amazonas Film Festival, em Manaus (veja fotos). Ele retornou ao Rio na manhã deste domingo.
De acordo com o portal Memória Globo,
Marcos Paulo Simões nasceu em São Paulo, em 1º de março de 1951, e foi
criado no bairro do Bixiga. Ele era filho adotivo do ator, autor e
diretor Vicente Sesso, o que lhe garantiu contato precoce com a TV.
Sua primeira novela foi “O morro dos ventos uivantes”, da TV Excelsior,
em 1967 – ele tinha 16 anos. Passou ainda pela Record e pela
Bandeirantes antes de ir para a TV Globo, em 1970. Sua estreia na
emissora aconteceu em "Pigmalião 70", escrita por seu pai. Conforme
lembra seu perfil no Memória Globo, seus papéis naquele princípio
costumavam ser de "galãs de boa índole".
Em 1972, participou de uma produção marcante, integrando o elenco do
primeiro programa gravado em cores da TV brasileira: "Meu primeiro baile
– Caso especial", escrito por Janete Clair a partir de uma peça de
Jacques Prevert. Em 1975, Marcos Paulo estava escalado para atuar em
"Roque Santeiro", que acabou censurada – curiosamente, seria ele o
diretor da versão que, dez anos mais tarde, marcou época na TV
brasileira.
Na TV Globo, atuou em dezenas de novelas, como a primeira versão de “Gabriela” (1975) e “Tieta” (1989). Na década de 1980, em "Sinhá moça" (1986), de Benedito Ruy Barbosa, e na minissérie "O primo Basílio", baseada no romance do escritor português Eça de Queiroz (1845-1900), na qual defendeu o papel-título.
Depois, vieram participações relevantes em "Meu bem, meu mal" (1990) – cuja direção assumiu com a novela já em andamento, em substituição a Paulo Ubiratan –, "Despedida de solteiro" (1992) e "Quatro por quatro" (1995). Nestas duas últimas, interpretou vilões, afastando-se do estereótipo de bom moço que o havia caracterizado nos primeiros anos de TV. Mais recentemente, ele pôde ser visto em “Páginas da vida” (2006).
Na TV Globo, atuou em dezenas de novelas, como a primeira versão de “Gabriela” (1975) e “Tieta” (1989). Na década de 1980, em "Sinhá moça" (1986), de Benedito Ruy Barbosa, e na minissérie "O primo Basílio", baseada no romance do escritor português Eça de Queiroz (1845-1900), na qual defendeu o papel-título.
Depois, vieram participações relevantes em "Meu bem, meu mal" (1990) – cuja direção assumiu com a novela já em andamento, em substituição a Paulo Ubiratan –, "Despedida de solteiro" (1992) e "Quatro por quatro" (1995). Nestas duas últimas, interpretou vilões, afastando-se do estereótipo de bom moço que o havia caracterizado nos primeiros anos de TV. Mais recentemente, ele pôde ser visto em “Páginas da vida” (2006).
Sua estreia na direção aconteceu em “Dancin’ days” (1978) – ele dividiu a
função com Dennis Carvalho e José Carlos Pieri. Já seu principal
trabalho como diretor de novelas foi em “Roque Santeiro” (1985). Ele
também dirigiu "Fera ferida" (1993), "Salsa e merengue" (1996) e "A
indomada" (1997). Ao longo da última década, ficou responsável por
"Porto dos milagres" (2001), "O beijo do vampiro" (2002), "Começar de
novo" (2004) e "Desejo proibido" (2007).
No cinema, seu único trabalho como diretor de longa-metragem foi “Assalto ao Banco Central” (2010). Marcos Paulo já trabalhava na produção do que marcaria seu segundo filme como diretor. Segundo ele, “Sequestrados” seria um “thriller policial”, com parte de suas cenas gravadas no Amazonas. O elenco teria Lima Duarte, Milhem Cortaz, Fábio Lago, Vinícius de Oliveira e Eriberto Leão.
No cinema, seu único trabalho como diretor de longa-metragem foi “Assalto ao Banco Central” (2010). Marcos Paulo já trabalhava na produção do que marcaria seu segundo filme como diretor. Segundo ele, “Sequestrados” seria um “thriller policial”, com parte de suas cenas gravadas no Amazonas. O elenco teria Lima Duarte, Milhem Cortaz, Fábio Lago, Vinícius de Oliveira e Eriberto Leão.
Desde 1998, Marcos Paulo era responsável por um dos núcleos de direção
de programas da TV Globo. Além de novelas, o núcleo produziu episódios
de “Você decide”, “Malhação”, o especial de fim de ano “Estação Globo” e
o programa humorístico “Os caras de pau”.
Marcos Paulo tinha três filhas: Vanessa, com a modelo Tina Serina;
Mariana, com a atriz Renata Sorrah; e Giulia, com a também atriz Flávia
Alessandra. Ele era atualmente casado com Antonia Fontenelle.
Da Redação O Arauto MamanguapenseCom informações de o globo.com
clenilsonpinto@yahoo.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário