A edição desta semana da Revista Época traz uma denúncia contra a Prefeitura de João Pessoa e também contra o governador da Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB). O caso não é novidade para quem acompanha o noticiário local, mas dá amplitude nacional às queixas do empresário Daniel Cosme Guimarães Gonçalves(foto), da New Life Distribuidora de Livros.
Ele afirma ter vendido R$ 2,3 milhões em livros didáticos para a prefeitura de João Pessoa em março de 2010, mas não recebeu o dinheiro porque o representante de sua empresa, segundo ele, não teria autorização para movimentar valores, mas recebeu o cheque entregue pela Prefeitura e não repassou os valores para a New Life.
- Entreguei todos os lotes, conforme atestado de capacidade técnica expedido pela Prefeitura de João Pessoa. Só que no ato do recebimento deste pregão, o valor de R$ 2,29 milhões, eu estava fora da Paraíba, participando de uma licitação no Maranhão e a pessoa que me representava, Pietro Harley, que não tinha nenhuma procuração pública dando poderes para receber o dinheiro. Eu procurei a Prefeitura porque o dinheiro não tinha entrado e procurei Ricardo Madruga, o tesoureiro e ele disse que tinham sido pagos os cheques. Eu disse que o dinheiro não tinha entrado na minha conta. Ele teve uma reação de susto e falou que o processo tinha sido feito com "ordem lá de cima" e que o pagamento tinha saído em cheques... me pergunto porque a Prefeitura pagou três empresas com transferência conta a conta e no meu caso sairam os cheques em nome de pessoa física.
A PREFEITURA
- Entreguei todos os lotes, conforme atestado de capacidade técnica expedido pela Prefeitura de João Pessoa. Só que no ato do recebimento deste pregão, o valor de R$ 2,29 milhões, eu estava fora da Paraíba, participando de uma licitação no Maranhão e a pessoa que me representava, Pietro Harley, que não tinha nenhuma procuração pública dando poderes para receber o dinheiro. Eu procurei a Prefeitura porque o dinheiro não tinha entrado e procurei Ricardo Madruga, o tesoureiro e ele disse que tinham sido pagos os cheques. Eu disse que o dinheiro não tinha entrado na minha conta. Ele teve uma reação de susto e falou que o processo tinha sido feito com "ordem lá de cima" e que o pagamento tinha saído em cheques... me pergunto porque a Prefeitura pagou três empresas com transferência conta a conta e no meu caso sairam os cheques em nome de pessoa física.
A PREFEITURA
a Prefeitura de João Pessoa emitiu uma nota e se defendeu das acusações do empresário Daniel Gomes, da New Life Distribuidora de Livros. No texto, a gestão municipal reafirma a lisura do processo e direciona a queixa do empresário ao sócio dele, Pietro Harley.
Daniel disse ter sido vítima de má fé ao não ter recebido um pagamento da ordem de R$ 2,3 milhões e acusou a prefeitura de agir com má ao fazer o pagamento a Pietro, que, segundo ele, não teria autorização da New Life para ficar com o dinheiro.
Daniel disse ter sido vítima de má fé ao não ter recebido um pagamento da ordem de R$ 2,3 milhões e acusou a prefeitura de agir com má ao fazer o pagamento a Pietro, que, segundo ele, não teria autorização da New Life para ficar com o dinheiro.
A nota emitida pela Secretaria de Educação, contudo, contesta frontalmente os argumentos de Daniel: "Em todo o processo licitatório a empresa New Life foi regularmente representada por um de seus sócios, não havendo nenhuma impugnação durante todo trâmite do processo. Pelo contrário, houve anuência expressa do Sr. Daniel Gomes, inclusive com todos os documentos de representação constando no procedimento".
Da Redação O Arauto Mamanguapense
clenilsonpinto@yahoo.com.br
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