Sete pessoas foram presas em Aracaju, capital de Sergipe, por
policiais do Grupo de Operações Especiais (GOE) da Polícia Militar da
Paraíba. Todas são acusadas de pertencer a uma quadrilha interestadual
de assalto a bancos. Policiais sergipanos também participaram da
operação.
De acordo com a assessoria de imprensa da Secretaria
de Segurança e Defesa Social do Estado (Seds), a quadrilha atuaria nos
estados da Paraíba, Pernambuco e Sergipe. Segundo a Polícia, todos são
oriundos de São Paulo e vieram ao Nordeste especialmente para cometer os
crimes. Pelo menos cinco furtos foram realizados, causando um prejuízo
de mais de R$ 1 milhão.
Para a polícia de Sergipe, não há dúvida
de que se trata de uma nova modalidade criminosa praticada por uma
quadrilha de jovens criminosos especializados neste tipo de ação. Até o
momento, a polícia já sabe que os integrantes dessa quadrilha gostam de
esbanjar riqueza e gastar o dinheiro furtado em roupas, perfumes e
viagens de luxo. “Eles vieram de São Paulo até Salvador de avião. No
aeroporto de Salvador pegaram um táxi com destino a Aracaju”, disse
Everton.
Foram presos Odair José Moura, 22 anos; Raphael Margado
Silva, 26; Bruno Rodrigues de Andrade, 18; Guilherme Miron da Silva, 19;
Paulo Guilherme de Carvalho Neto, 23; Elizeu Cordeiro, 27; e Jhonatham
da Silva Draije, 22. Parte da quadrilha foi presa em uma pousada do
bairro Siqueira Campos, na capital sergipana, e outra parte em uma
pousada no centro de Itabaiana, na região Agreste daquele estado.
Em Sergipe, o Complexo de Operações Policiais Especiais (Cope) começou a investigar a quadrilha há 15 dias, quando ela roubou R$ 70 mil do Banco do Brasil do município de Salgado. De acordo com o delegado Everton Santos, a Divisão de Inteligência Policial (Dipol) identificou que furtos semelhantes ocorreram na Paraíba e entrou em contato com a inteligência daquele Estado.
O delegado paraibano Cristiano Jaques, que estava em Sergipe, disse que a Polícia Civil da Paraíba já estava investigando o grupo e que havia conseguido imagens da ação dos criminosos em dois bancos privados de João Pessoa. Com o aprofundamento das investigações, a polícia descobriu que eles agiriam na noite desta quinta-feira em um banco de Moita Bonita, no estado sergipano. “Eles já tinham isolado as portas da agência, mas como eles viram a movimentação de polícia o crime foi frustrado”, explicou Everton.
Como a quadrilha agia
Segundo a polícia, a quadrilha não age com violência e não utiliza armas. “Eles isolam a porta das agências antes que elas travem e durante a madrugada retornam para fazer a 'pescaria' dos caixas eletrônicos, com o aparelho que eles chamam de guincho. Eles estouram o parte plástica do cash e ali provocam um curto circuito no sistema dos caixas, que acabam liberando todo o dinheiro das gavetas”, explicou o delegado Everton Santos.
O delegado Cristino Jaques ressaltou que esta tática de furto é uma novidade para a polícia nordestina. “Aqui o usual é o uso de explosivos e de outros métodos mais violentos”, destacou o delegado.
Everton enalteceu o trabalho conjunto das polícias de Sergipe e da Paraíba. Para o delegado Jaques, a quadrilha acreditava que o Nordeste era uma região desprovida de segurança pública.
Equipamentos do crime
Utilizando um conhecimento técnico e com o auxílio de equipamentos artesanais e industriais, os criminosos conseguiam fazer um procedimento denominado pescaria, onde todas as cédulas das máquinas eram captadas com o mínimo de barulho.
Conforme o coronel Maurício Iunes, comandante geral da Polícia Militar de Sergipe, o equipamento fundamental da quadrilha é um guincho industrial e um cabo de choque elétrico acoplado em uma máquina. A junção desses equipamentos possibilitam os criminosos remover todo o dinheiro. “O arrombamento era feito pela parte frontal da máquina, onde os danos eram mínimos. O barulho era quase nulo. Além disso, eles sempre agiam de madrugada, entre 2h e 4h da manhã”, enfatizou o coronel.
Os paulistas permanecerão presos em Sergipe e equipes de Alagoas e Bahia farão o reconhecimento dos acusados. “Não acredito que eles tenham agido na Paraíba, Pernambuco e Sergipe e pulado os estados de Alagoas e Bahia. Creio que eles praticaram outros crimes no Nordeste”, enfatizou Everton.
Material apreendido
Foram apreendidos seis celulares, R$ 1.070 em dinheiro, fardas da empresa pública Sabesp, guincho de carro, material elétrico acoplado em uma espécie de controle para confundir o sistema dos caixas eletrônicos, dois amassadores de maconha. A estrutura utilizada nas prisões e apreensões contou com 50 policiais de Sergipe e da Paraíba.
Em Sergipe, o Complexo de Operações Policiais Especiais (Cope) começou a investigar a quadrilha há 15 dias, quando ela roubou R$ 70 mil do Banco do Brasil do município de Salgado. De acordo com o delegado Everton Santos, a Divisão de Inteligência Policial (Dipol) identificou que furtos semelhantes ocorreram na Paraíba e entrou em contato com a inteligência daquele Estado.
O delegado paraibano Cristiano Jaques, que estava em Sergipe, disse que a Polícia Civil da Paraíba já estava investigando o grupo e que havia conseguido imagens da ação dos criminosos em dois bancos privados de João Pessoa. Com o aprofundamento das investigações, a polícia descobriu que eles agiriam na noite desta quinta-feira em um banco de Moita Bonita, no estado sergipano. “Eles já tinham isolado as portas da agência, mas como eles viram a movimentação de polícia o crime foi frustrado”, explicou Everton.
Como a quadrilha agia
Segundo a polícia, a quadrilha não age com violência e não utiliza armas. “Eles isolam a porta das agências antes que elas travem e durante a madrugada retornam para fazer a 'pescaria' dos caixas eletrônicos, com o aparelho que eles chamam de guincho. Eles estouram o parte plástica do cash e ali provocam um curto circuito no sistema dos caixas, que acabam liberando todo o dinheiro das gavetas”, explicou o delegado Everton Santos.
O delegado Cristino Jaques ressaltou que esta tática de furto é uma novidade para a polícia nordestina. “Aqui o usual é o uso de explosivos e de outros métodos mais violentos”, destacou o delegado.
Everton enalteceu o trabalho conjunto das polícias de Sergipe e da Paraíba. Para o delegado Jaques, a quadrilha acreditava que o Nordeste era uma região desprovida de segurança pública.
Equipamentos do crime
Utilizando um conhecimento técnico e com o auxílio de equipamentos artesanais e industriais, os criminosos conseguiam fazer um procedimento denominado pescaria, onde todas as cédulas das máquinas eram captadas com o mínimo de barulho.
Conforme o coronel Maurício Iunes, comandante geral da Polícia Militar de Sergipe, o equipamento fundamental da quadrilha é um guincho industrial e um cabo de choque elétrico acoplado em uma máquina. A junção desses equipamentos possibilitam os criminosos remover todo o dinheiro. “O arrombamento era feito pela parte frontal da máquina, onde os danos eram mínimos. O barulho era quase nulo. Além disso, eles sempre agiam de madrugada, entre 2h e 4h da manhã”, enfatizou o coronel.
Os paulistas permanecerão presos em Sergipe e equipes de Alagoas e Bahia farão o reconhecimento dos acusados. “Não acredito que eles tenham agido na Paraíba, Pernambuco e Sergipe e pulado os estados de Alagoas e Bahia. Creio que eles praticaram outros crimes no Nordeste”, enfatizou Everton.
Material apreendido
Foram apreendidos seis celulares, R$ 1.070 em dinheiro, fardas da empresa pública Sabesp, guincho de carro, material elétrico acoplado em uma espécie de controle para confundir o sistema dos caixas eletrônicos, dois amassadores de maconha. A estrutura utilizada nas prisões e apreensões contou com 50 policiais de Sergipe e da Paraíba.
Da Redação O Arauto Mamanguapense
Com informações do Portal Correio
clenilsonpinto@yahoo.com.br
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