quarta-feira, 16 de maio de 2012

Canibais de PE: Acusados admitem morte de mais 6 pessoas e contam novos detalhes de como agiam

 

O juiz José Carlos Vasconcelos Filho, da 1ª Vara Criminal de Garanhuns Ministério recebeu tarde desta terça-feira (15) a denuncia integral dos suspeitos de canibalismo. No documento ele conta detalhes da ação do trio, onde eles confessam mais 6 mortes, totalizando nove o número de vítimas.
O promotor do MPPE, Itapuan Vasconcelos relatou em detalhes, durante entrevista coletiva em Pernambuco, como agiam o trio de canibais:

“Relatamos como eles agiam. Eles atraíam as vítimas, apenas mulheres, com promessa de emprego ou para falar de Deus. A primeira vítima foi atraída para pregar a palavra de Deus e quando estava na casa dos suspeitos conversando, o homem saiu de trás da residência e desferiu um golpe nela. Ele cortou o pescoço dela, levaram para o banheiro e esquartejaram. Eles também ingeriram a carne dela”, afirma o promotor sobre a denúncia.

A segunda vítima foi atraída com promessa de emprego. O trio teria informado que fazia parte de uma seita, chamada Cartel, e que uma entidade os dizia qual pessoa tinham de matar, as consideradas impuras.
Já sobre a menina de cinco anos que teria presenciado os crimes, vivendo com os acusados, o promotor afirma que o caso ainda é investigado.

“Eles teriam matado essa mulher que era pedinte [em Olinda] e ficado com a criança. A menina tem dois registros de nascimento falsos. O primeiro foi registrado na Paraíba, no Conde, com o nome do irmão do réu. Uma das suspeitas assumiu a identidade da vítima, tirou carteira de identidade, cartão de crédito, tudo”, diz o promotor.

Nesta última quinta-feira (10), o prazo de 30 dias de prisão temporária chegou ao fim e o juiz José Carlos Vasconcelos Filho, da 1ª Vara Criminal do município do Agreste, decretou prisão preventiva para os três. Eles devem permanecer nesta situação até o julgamento do caso.

CASO - A polícia chegou até os acusados após a família de Alexandra da Silva Falcão, 20 anos, levar à delegacia uma fatura de cartão de crédito apontando que estariam fazendo compras no comércio de Garanhuns com a documentação dela.

“Com essa informação em mãos, fomos até as lojas mencionadas na fatura. Chegando nesses estabelecimentos, solicitamos as imagens do circuito interno de segurança e conseguimos prender os acusados”, explicou o delegado Wesley Fernandes, da Polícia Civil. Presos, os acusados confessaram estar usando os documentos da vítima e afirmaram também ter matado Alexandra e Giselly Helena da Silva, mais conhecida como "Geisa dos Panfletos", que estava desaparecida desde o dia 12 de março. Em depoimento, eles também confessaram terem enterrado os corpos no quintal da própria casa. Quando chegaram à residência, os policiais foram recebidos por uma criança de apenas cinco anos que deu informações do crime para a polícia e apontou os locais onde estavam enterrados os corpos. “Ela já foi encaminhada para o Conselho Tutelar da cidade e receberá todos os cuidados necessários”, finalizou o delegado.
CANIBALISMO - Isabel Cristina confessou que os três não apenas esquartejavam as vítimas, mas também retiravam a pele dos corpos, cozinhavam a carne, se alimentavam e usavam parte desta carne humana para rechear salgados que eram vendidos em Garanhuns e Caruaru.

Da Redação O Arauto Mamanguapense
Com informações  http://jluizradialista.blogspot.com.br/
clenilsonpinto@yahoo.com.br

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