O promotor de Justiça,
Marinho Mendes, fez revelações surpreendentes em sua página do Facebook
sobre a Segurança Pública das Paraíba, principalmente no caso do
desaparecimento da menor Fernanda Ellen.
Para
Marinho Mendes, o Secretário de Segurança Pública, Cláudio Lima teria
assinado um atestado de incompetência ao oferecer recompensa para pista
que localize a menor desaparecida.
“Hoje, pasmem, o chefe maior da
segurança pública no Estado veio a público e jogou a toalha, confessou o
que tanto nos assombrava: A polícia não chegou a lugar algum e agora
oferece “prêmio” para quem fornecer pistas de onde se encontra Fernanda
Ellen, mas após dois meses e sete dias Secretário, é confissão de
desconcertante inércia ou falta de habilidade no trato das ações de
inteligência, fenômenos de sua polícia, que sem dúvida, aumentaram a
aflição e a amargura daquela família” afirmou Marinho Mendes.
Sobre a incompetência da polícia nessa
investigação, o promotor foi mais além, ao revelar que diante de pistas
que poderia levar a localização da menor, a polícia sequer foi averiguar
o caso:
“O Secretário de Segurança não sabe, mas
nós sabemos de revelações que poderiam esclarecer a lastimosa
ocorrência e foi a família amargurada pelo evento cruel e tomado de
intensa dor quem nos disse: A polícia não deu ouvidos para um local que
não direi a situação, onde possivelmente a infante ainda esteja em
cativeiro. Lá existem moradores clandestinos, é um prédio abandonado
habitado por pessoas sem teto e onde um homem foi visto entrando com uma
menina. Isto é verdade, estivemos lá, checamos o cenário, mas não
transpusemos os muros, mas se o fizéssemos, recairia sobre a pecha de
exibidos, de usurpadores e de pessoas inaptas para averiguar o que só a
polícia pode fazer e pior, alguém ainda diria que nós do CEDHP fomos a
causa do insucesso policial, anotando-se que o pai já sonhou várias
vezes com a menina lá, já teve visões mesmo, nas quais acredita
cegamente”.
Mais revelações de Marinho Mendes
O
promotor revelou ainda que o vigilante da escola que chegou a ser
detido, simplesmente desapareceu e ninguém sabe seu paradeiro: “O vigia
suspeito, depois de escutado uma vez só pela polícia sumiu,
escafedeu-se, nunca mais foi visto, estamos tentando localizá-lo, é da
Baia da Traição e possivelmente tenha ido lá para se subtrair a novas
devassas inquisitoriais, pois investigações se faz interrogando uma vez,
duas vezes até que se chegue a uma conclusão, via análise do discurso,
seja positiva, seja negativa e não foi o caso. E mais, se a menina foi
vista saindo do colégio e o local onde a família sempre suspeitou que
ela se encontre em cárcere privado ou lá tenha estado, é de fácil acesso
para quem sai do colégio e conheça seus labirintos, porque os
investigadores não se moveram das cadeiras estofados e foram até lá?.
Leia abaixo a postagem completa do promotor Marinho Mendes no facebook
FERNANDA ELLEN, INÉRCIA POLICIAL E UMA FAMÍLIA AMARGURADA - REVELAÇÕES
Desde o tristonho dia em que a quase
criança Fernanda Ellen desapareceu do Colégio onde estudava no Alto do
Mateus, nós que fazemos o Conselho Estadual dos Direitos Humanos da
Paraíba – CEDHPB, já estivemos duas vezes na casa de sua família,
travamos um contato aberto, respeitável e de muita confiança entre os
pais daquela linda menina, cujo desaparecimento, tem trazido a Fábio
Cabral e dona Elisângela Miranda, seus genitores, o mais amargo de todos
os sofrimentos, o de uma hora para outra, ver sumir do seu convívio a
carne de sua carne, o sangue do seu sangue, uma flor gerada, germinada,
educada e amada por tão especial casal.
Na casa de Fábio e Elisângela o
desalento, a melancolia e desolação contaminam a todos e as emoções dos
mais secos e duros corações afloram aos borbotões. É uma família
despedaçada por infortúnio terrivelmente pesado e quase impossível de se
transportar.
Na casa de Fábio e Elisângela, isto me
tocou para sempre, o irmãozinho de Fernanda Ellen, de pouco mais de três
anos, tem seus olhos vidrados no desenho que passa na televisão, mas
seu cenho fechado e triste, denota que no seu âmago as coisas não estão
bem, ele demonstra a olhos nus, que algo de muito misterioso, o de uma
perda mais do que irreparável povoa o seu coraçãozinho de mágoa, de dor,
de imensa dor. A ausência da irmã lhe atingiu em cheio, a criança acusa
o golpe com seus olhares penetrantes e agudamente espreitadores,
demonstrando que sua alminha de anjo, está angustiada, espantada, como
se a dizer: “minha irmãzinha não merece castigo tão insólito, tragam ela
para mim novamente”.
O Secretário de Segurança não sabe, mas
nós sabemos de revelações que poderiam esclarecer a lastimosa ocorrência
e foi a família amargurada pelo evento cruel e tomado de intensa dor
quem nos disse: A polícia não deu ouvidos para um local que não direi a
situação, onde possivelmente a infante ainda esteja em cativeiro. Lá
existem moradores clandestinos, é um prédio abandonado habitado por
pessoas sem teto e onde um homem foi visto entrando com uma menina. Isto
é verdade, estivemos lá, checamos o cenário, mas não transpusemos os
muros, mas se o fizéssemos, recairia sobre a pecha de exibidos, de
usurpadores e de pessoas inaptas para averiguar o que só a polícia pode
fazer e pior, alguém ainda diria que nós do CEDHP fomos a causa do
insucesso policial, anotando-se que o pai já sonhou várias vezes com a
menina lá, já teve visões mesmo, nas quais acredita cegamente.
Mais revelações: O vigia suspeito,
depois de escutado uma vez só pela polícia sumiu, escafedeu-se, nunca
mais foi visto, estamos tentando localizá-lo, é da Baia da Traição e
possivelmente tenha ido lá para se subtrair a novas devassas
inquisitoriais, pois investigações se faz interrogando uma vez, duas
vezes até que se chegue a uma conclusão, via análise do discurso, seja
positiva, seja negativa e não foi o caso, .
E mais, se a menina foi vista saindo do
colégio e o local onde a família sempre suspeitou que ela se encontre em
cárcere privado ou lá tenha estado, é de fácil acesso para quem sai do
colégio e conheça seus labirintos, porque os investigadores não se
moveram das cadeiras estofados e foram até lá?.
Em Bayeux, uma adolescente sumiu nas
mesmas circunstâncias de Fernanda Ellen, sabemos do caso, ela foi
encontrada em Pernambuco, perambulando pelas ruas de Olinda, após ser
levada por um motorista alternativo, e por qual motivo essas
investigações não se abrem para essas variantes, ela é monovariante,
quando não deveria ser.
E ainda, existem fundadas suspeitas de
que um motorista alternativo, cujo nome foi informado pela família tenha
envolvimento com o fato, mas ouviram esse homem uma vez e deixaram para
lá, numa demonstração de que ocorria aquilo que sempre temíamos: falta
de diligências, de empenho, de busca do dado negado e esse dado pode se
encontrar perto ou pode ter sido perdido por falta de alguém que fosse
buscá-lo.
Hoje, pasmem, o chefe maior da segurança
pública no Estado veio a público e jogou a toalha, confessou o que
tanto nos assombrava: A polícia não chegou a lugar algum e agora oferece
“prêmio” para quem fornecer pistas de onde se encontra Fernanda Ellen,
mas após dois meses e sete dias Secretário, é confissão de
desconcertante inércia ou falta de habilidade no trato das ações de
inteligência, fenômenos de sua polícia, que sem dúvida, aumentaram a
aflição e a amargura daquela família e até penso: a acrimônia do
irmãozinho, com seus olhos vidrados e rosto sofrido, revela que ele sabe
que temos uma polícia incapaz de desvendar o mistério que cerca o
desmalhado do diamante que habitava sua casa e é sangue do seu sangue, o
seu tesouro nascido das mesmas entranhas que o trouxe a esse mundo de
tantos enigmas e esfinges, que a sua polícia não aprendeu a desvelar.
Da redação O Arauto Mamanguapense
Com informações PB VALE
clenilsonpinto@yahoo.com.br